Ciganos e Ciganas





Esta linha de trabalhos espirituais já é muito antiga dentro da Umbanda.
Assim, numerosas correntes ciganas estão a serviço do mundo imaterial e carregam como seus sustentadores e dirigentes aqueles espíritos mais evoluídos e antigos dentro da ordem de aprendizado, preservando os costumes como forma de trabalho e respeito, facilitando a possibilidade de ampliar suas correntes com seus companheiros desencarnados e que buscam no universo astral seu paradeiro. O povo cigano designado ao encarne na Terra, através dos tempos e de todo o trabalho desenvolvido até então, conseguiu conquistar um lugar de razoável importância dentro deste contexto espiritual, tendo muitos deles alçado a graça de seguirem para outros espaços de maior evolução espiritual.
Existe uma argumentação de que espíritos ciganos não deveriam falar por não ciganos, ou por médiuns não ciganos; e, que se assim o fizessem, deveriam fazê-lo no idioma próprio de seu povo. Isso é totalmente descabido e está em desarranjo total com os ensinamentos da espiritualidade e sua doutrina evangélica, limitações que se pretende implantar com essa afirmação na evolução do espírito humano, pretendendo carregar para o universo espiritual nossas diminutas limitações e desinformação, fato que levaria grande prepotência discriminatória.
Agem no plano da saúde, do amor e do conhecimento, suportam princípios magísticos e tem um tratamento todo especial e diferenciado de outras correntes e falanges.
Ao contrário do que se pensa os espíritos ciganos reinam em suas correntes preferencialmente dentro do plano da luz e positivo, não trabalhando a serviço do mal e trazendo uma contribuição inesgotável aos Homens, claro que dentro do critério de merecimento. Tanto quanto qualquer outro espírito teremos aqueles que não agem dentro desse contexto e se encontram espalhados pela escuridão e a seus serviços, por não serem diferentes de nenhum outro espírito humano.
Aqueles que trabalham na vibração de Exu, são os Exus Ciganos e as Pombo-Gira Ciganas, que são verdadeiros Guardiões à serviço da luz nas trevas, cada um com seu próprio nome de identificação dentro do nome de força coletivo, trabalhando na atuação do plano negativo à serviço da justiça divina, com suas falanges e trabalhadores.
Embora encontremos no plano positivo falanges chefiadas por ciganos em planos de atuação diversos, o tratamento religioso não se difere muito e se mantêm dentro de algumas características gerais.
Trabalham dentro da parte espiritual da Umbanda com uma vibração oriental com seus trajes típicos e graciosos, com sua cultura de adivinhações através das cartas, leituras das mãos, numerologia, bola de cristal e as runas.
 Dentro os mais conhecidos, podemos citar os ciganos Pablo, Wlademir, Ramirez, Juan, Pedrovick, Artemio, Hiago, Igor, Vitor e tantos outros, da mesma forma as ciganas, como Esmeralda, Carmem, Salomé, Carmencita, Rosita, Madalena, Yasmin, Maria Dolores, Zaira, Sunakana, Sulamita, Wlavira, Iiarin, Sarita e muitas outras também.
É importante que se esclareça, que a vinculação vibratória e de axé dos espíritos ciganos, tem relação estreita com as cores estilizadas no culto e também com os incensos, prática muito utilizada entre ciganos. Os ciganos usam muitas cores em seus trabalhos, mas cada cigano tem sua cor de vibração no plano espiritual e uma outra cor de identificação é utilizada para velas em seu louvor.
Os incensos são sempre utilizados em seus trabalhos e de acordo com o que se pretende fazer ou alcançar.

Quando se tratar de espírito cigano, com certeza ele indicará o incenso de sua preferência ou de sua necessidade naquele momento, regra geral o incenso mantêm sempre correspondência com a área de atuação dele ou dela ou do trabalho que estará sendo levado a efeito. Quando se tratar de oferendas e já não estiver estipulado o incenso certo para acompanhar e houver sua necessidade solicitada, bem como nas consagrações o incenso que deve acompanhar deverá sempre ser o de maior correspondência com o próprio cigano ou cigana. No caso de uma oferenda normal e tão somente necessária para manutenção, agrado ou tratamento sugere-se o incenso espiritual ou de rosa, que mantém efeito de evocação de leveza, de elevação ou mesmo de louvação espiritual.
Para o cigano de trabalho, se possível, deve-se manter um altar separado do altar geral, o que não quer dizer que não se possa cultuá-lo no altar normal. Devendo esse altar manter sua imagem, o incenso apropriado, uma taça com água e outra com vinho, mantendo a pedra da cor de preferência do cigano, fazendo oferendas periódicas para ciganos, mantendo-o iluminado sempre com vela branca ou da cor referenciada. Da mesma forma quando se tratar de ciganas, apenas alterando a bebida para licor doce (ou outra bebida de sua preferência).

Os espíritos ciganos gostam muito de festas e todas elas devem acontecer com bastante frutas, todas que não levem espinhos de qualquer espécie, podendo se encher jarras de vinho tinto com um pouco de mel. Podendo ainda fatiar pães do tipo broa, muitas flores silvestres, rosas, velas de todas as cores e se possível incenso de lótus.
As saias das ciganas são sempre muito coloridas e o baralho, o espelho, o punhal, os dados, os cristais, a dança e a música, moedas, medalhas, são sempre instrumentos magísticos de trabalho dos ciganos em geral. Os ciganos trabalham com seus encantamentos e magias e os fazem por força de seus próprios mistérios, olhando por dentro das pessoas e dos seus olhos.
É muito comum usar-se em trabalhos ciganos moedas antigas, fitas de todas as cores, folha de sândalo, punhal, raiz de violeta, cristal, lenços coloridos, folha de tabaco, tacho de cobre, de prata, cestas de vime, pedras coloridas, areia de rio, vinho, perfumes e escolher datas certas em dias especiais sob a regência das diversas fases da Lua..."

Povo Cigano
Os ciganos são verdadeiros andarilhos, livres e alegres. Sua origem é indiana, mas surgem dos mais variados lugares com uma descendência infinita, ao ponto em que seria impossível de citar todas. Os mais conhecidos vieram da Espanha, Portugal, Hungria, Marrocos, Argélia, Rússia, Romênia e Iugoslávia. Carregam consigo seus costumes, características e tradições.
Origem
Outras informações sobre as origens dos ciganos foram obtidas através de estudos lingüísticos feitos a partir do século passado pelo alemão Pott, o grego Paspati, o austríaco Micklosicyh e o italiano Ascoli. A comparação entre os vários dialetos que constituem a língua cigana, chamada romaní ou romanês, e algumas línguas indianas, como o sânscrito, o prácrito, o maharate e o punjabi, permitiu que se estabelecesse com certeza a origem indiana dos ciganos.
A maior parte dos indianistas, porém, fixa a pátria dos ciganos no noroeste da Índia, mas os indianistas modernos,  têm tendência a não considerá-lo um grupo homogêneo, mas um povo viajante muito antigo, composto de elementos diversos, alguns dos quais poderiam vir do sudeste da Índia.
Diáspora Cigana
A razão pela qual abandonaram as terras nativas da Índia permanece ainda envolvida em mistério. Parece que eram originariamente sedentários e que devido ao surgimento de situações adversas, tiveram que viver como nômades. Mas a origem indiana dos ciganos é hoje admitida por todos os estudiosos, não havendo dúvidas quanto ao que diz respeito à língua e à cultura.
A maioria, igualmente, os ligam à casta dos párias. Isso em parte por causa de seu aspecto miserável, que não se deve a séculos de perseguição, pois foi descrito bem antes da era das perseguições. Também por causa dos empregos subalternos e das profissões geralmente desprezadas na Índia contemporânea pelos indianos que lhes parecem estreitamente aparentados.
A presença de bandos de ex-militares e de mendigos entre os ciganos contribuiu para piorar sua imagem. Além disso, as possibilidades de assentamento eram escassas, pois a única possibilidade de sobrevivência consistia em viver às margens das sociedades.
Os preconceitos já existentes eram reforçados pelo convencimento difundido na Europa que a pele escura fosse sinal de inferioridade e de malvadeza.
Os ciganos eram facilmente identificados com os Turcos porque indiretamente e em parte eram provenientes das terras dos infiéis, assim eram considerados inimigos da igreja, a qual, condenava as práticas ligadas ao sobrenatural, como a cartomancia e a leitura das mãos que os ciganos costumavam exercer. A falta de uma ligação histórica precisa a uma pátria definida ou a uma origem segura não permitia o reconhecimento como grupo étnico bem individualizado, ainda que por longo tempo haviam sido qualificados como Egypicios. A oposição aos ciganos se delineou também nas corporações, que tendiam a excluir concorrentes no artesanato, sobretudo no âmbito do trabalho com metais. O clima de suspeitas e preconceitos se percebe na criação de lendas e provérbios tendendo a por os ciganos sob mau conceito, a ponto de recorrer-se à Bíblia para considerá-los descendentes de Caim, e portanto, malditos (Gênesis 9:25). Difundiu-se também a lenda de que eles teriam fabricado os pregos que serviram para crucificar Cristo (ou, segundo outra versão, que eles teriam roubado o quarto prego, tornando assim mais dolorosa a crucificação do Senhor).
Dos preconceitos á discriminação, até chegar as perseguições. Na Sérvia e na Romênia foram mantidos em estado de escravidão por um certo tempo; a caça ao cigano aconteceu com muita crueldade e com bárbaros tratamentos. Deportações, torturas e matanças foram praticadas em vários Estados, especialmente com a consolidação dos Estados nacionais.
Sob o nazismo os ciganos tiveram um tratamento igual ao dos judeus: muitos deles foram enviados aos campos de concentração, onde foram submetidos a experiências de esterilização, usados como cobaias humanas. Calcula-se que meio milhão de ciganos tenham sido eliminados durante o regime nazista. Um exemplo entre muitos: o trem que chegou a Buchenwald em 10 de outubro de 1944 trazia 800 crianças ciganas. Foram todas assassinadas nas câmaras de gás do crematório cinco.
Não se sabe bem por qual razão, os nazistas permitiram que conservassem seus instrumentos musicais. A música serviu-lhes de último consolo. Um sobrevivente não cigano relembra uma passagem do ano de 1939 em Buchenwald: "De repente, o som de um violino cigano surgiu de uma das barracas, ao longe, como que vindo de uma época e de uma atmosfera mais feliz... Árias da estepe húngara, melodias de Viena e de Budapeste, canções de minha terra".
Atualmente, os ciganos estão presentes em todos os países europeus, nas regiões asiáticas por eles atravessadas, nos países do oriente médio e do norte da África. Na Índia existem grupos que conservam os traços exteriores das populações ciganas: trata-se dos Lambadi ou Banjara, populações semi-nômades que os "ciganólogos" definem como "Ciganos que permaneceram na pátria". Nas Américas e na Austrália eles chegaram acompanhando deportados e colonos.
Os primeiros ciganos vieram para o Brasil no século XVI, trazidos pela corte real de D. João VI para divertir a comitiva; sendo eles: cantores, músicos e dançarinos.
Kalon é o nome de uma tribo cigana que veio de Portugal e da Espanha com sua música ålamenca. Outras tribos ou grupos foram os Rom vindos da ávia, Romênia e Hungria. A tribo Cósmiiev vieram da Rússistem mais de 50 tribos noå
Recentes estimativas sobre a consistência da população cigana indicam uma cifra ao redor de 12 milhões de indiv&iauos.
Deve-se salientar que estes dados sãoximados, pois na ausência de censos, esses se baseiaontes de informaçãåo nem sempre corretas e confirmadas. Na Itália ininte o grupo dos Sintos retava uma grande maioria, sdo no Norte; mas nos últimos trinta anos esse grupprogressivamente alcançado e às vezes suplantado pelo grupo dos Rom provenida vizinha antiga Iugosl&aåia e, em quantidades menores, de outros países do europeu. Na Itáliaåonal já estava presente há muito tempo o grupo dos Rom Abruzzesi, vindos talvez por mar desde os Balc&ati
Um dos nomes mais freqüentemente dados aosos era o de Egypcios. Por åe nome? Por que os títulos de duque ou conde do P Egito adotados com freqûncia pelos chefes cigåma crônica de Constâncio menciona os "Ziginer", que visitam, em 14cidade de uma ilha "n&atilåe;o distante do Pequeno Egito&qåot;. Um dos principais centros na Costa do Peloponeso encontrava-se ao pé do mont, conhecido pelo nome de På Egito.
Pode-se perguntar por que o local era o de Pequeno Egito. Não seria justamente por causa sença dos Egypicioerto é que nãe se tratar do Egito africåitinerário das primeiras migrações s não passa pela Áårica do Norte. O geógrafo Bellon, ao visitar o vaNilo no século XVI,tra, diz ele, pessoas desi de Egypicios na Europa, pessoas que no próprio Egam consideradas estrangeirecém-chegadas.
Nenhum arguhistórico ou lingüístico permite confirmar a hipótese de algum êxodo dos ciganos do Egito, ao åongo da costa africana para ganåar, pelo sul, a Península Ibérica. Ao contrário, os ciganos chegaraave; Espanha pelo norte, dåe terem atravessado toda a Europa.
O cigano designa å si próprio como Rom, pelo menos na Europa (Lom, ênia; Dom, na P&eacuå; Dom ou Dum, Síria) ou então como Manuche. Todos esses vocábulos se;o de origem indiana (manou manus, deriva diretame sânscrito) e signifåuot;homem", principalmentå homem livre. "Rom" e "Manuche" se apa dois dos principais gruåanos da Europa Ocidental. Uma designação logrou êxito, a de uma antiga seiåa herética vinda da Ásia Menor à Gréåcia, os Tsinganos, dos quais såbsistia - quando da chegada dos ciganos à terra bna - a fama de mágiadivinhos.
Os gregos diziam Gyphtoï ou Aigyptiaki; os albaneses, Evgit&eacåepois que partiram das terra gregas, ficou-lhes esse nome, sob diversas formas. O nome Égyptien era de uso correnFrança do séc. XV ao XVII. Em espanhol, Egiptanos, Egitanos, posteriormenteos (de onde surgiu Gitansancês); às vezes em português Egypicios; em ånglês Egypcians ou Egypcions, Egypsies, posteriormente Gypsies; em neerlandês, Egyptenaren, Gipten ou Jippeå
Língua å/strong>
A língua cigana (o romani) é uma língua da família indo-européia que, pelo vocabulário e pelática, está ao sânscrito, elesåde;o permitem sua divulgação e traduçåe;o para que os Gadjoes (não-ciganos) não conheçam seus segredos. Fåparte do grupo de línguas neo-indianas, é åamente aparentada a línguas vivas tais como o hindgoujrathi, o marathe, o cachemiri.
No entanto, esimilariam muitos vocábulos das línguas dosåute;ses por onde
Religião
A peregrinação mais citada em nossos dias, quando ferimos aos ciganos, &eacude Saintes-Maries-de-la-Mer, na região da Camargueda França). Antigamra chamada de Notres-Damea-Mer. Mas não foi provado que, sob o Antigo Regime, os ciganos tenham tomado parte na gåande peregrinação cristã de 24 e 25 o, tão popular desescoberta no tempo do rei Ren&eaåute;, das relíquias de Santa Maria Jacobé ånta Maria Salomé, que surgiram milagrosamente em uia vizinha.
Nem que já venerassem a serva das santas Marias, Santa Sara a Egípcia, que eles anexar&atiåde;o mais tarde como sua compatriota e padroeira.
årigem do culto de Santa Sara permanece um mistérii provavelmente na primeiråe do século XIX que os Boêmios criaram o hábito da grande peregrina&;ão anual à ue.
Muitas ciganas que não conseguiam terås faziam promessas a ela, no sentido de que, se concebessiam à cripta da Santa, em Saintes-Maries-de-La-Merl da França, fariamoite de vigília e tariam em seus pés ferenda um Diklô, o onito que encontrassem. Eute; existem centenas de lenços, como prova que muitas ciganas receberam esta gra&;a.
Sua hist&oacu e milagres a fez Padroeirversal do Povo Cigano, sendo fesåejada todos os anos nos dias 24 e 25 de maio. Segundo o åráculo (único escrito por uma verdadeira ci "Lilá Romai: Ciganas", escrito por Mirian Stanescon - Rorarni, princesa do clã Kalderash, deve ter nascido deste gesto deKali a tradição de toda mulher cigana casad um lenço que &eacupeça mais importanteu vestuário: a prsto é que quando se quer oferecer o mais belo presente a uma cigana se diz: "chucar diklô" (ei um bonito lenço). Além de trazer sa&uacue prosperidade, Sara Kali e; cultuada também åiganas por ajudá-las diante da dificuldade de engravidar.

<>Santa Sara Kali
Sara é um referede fé e de amor. É uma mensageira de Jesus å É um farol de luz para aqueles que estão os. É o perfume que segue os ciganos na liberdade dåadas. É a Padroeira dosåciganos nos quatro cantos do mundo.
O Santuário de Santa Sara Kali est&aa localizado na Igreja de Name de La Mer, cidade prcedil;al de Saint-Marie-der, no sul da Franços os anos, ciganos do muneiro peregrinam às margens do mar Mediterrâna louvar Santa Sara, nos dias 24 e 25 de maio.
Existem várias versõ as lendas de Santa Sara Entre os anos 44 e 45, por causaådas perseguições cristãs, pela ira Herodes Agippa, alguns discípulos de Jesus Cristo colocados em embarca&ccedålde;es, entregues à pr&oåcute;pria sorte. Em uma dessas embarcações am Maria Madalena, Maria Jacute;, Maria Salomé, José de Arimatérofino que, junto com Sara uma cigana escrava, foram atiro mar. Milagrosamente a båem rumo, atravessou o oceano e åportou em Petit-Rhône, hoje Saint-Marie-de-La-Mer,ança.
Segundo a åenda, as três Marias, em desespero em alto mar, seranças de sobreviveravam e rezavam o tempo tara, ao ver o sofrimento dåas, retirou o diklô (lenço) da cabeçaamou por Kristesko (Jesus Cristoå, fazendo um juramento ao Mestre, no qual Sara tinha fer fé. A cigana promee, se todos se salvassem, eria escrava do Senhor e jandaria com a cabeçåberta, em sinal de respeito.
O diklô é um simbolismo forte entre osnos. Significa a aliança da mulher casada em sinal peito e fidelidade. Santaprotege as mulheres que querem ser mães e sente dificuldades em engravidar. Protege, também, os partos dif&iacuåe;ceis. Basta ter fé na sua energia.
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Tradições<åp>
Casamento
No casamento tende-se a escolåcônjuge dentro do pr&oacuåe;prio grupo ou subgrupo, com notáveis vantagens circ;micas. A importâdo dote é fundamentåcialmente para os Rom; no grupå dos Sintos se tende a realizar o casamento através da fåga e conseqüente regularização.
åde pequenas, as meninas ciganaså costumam ser prometidas em cåsamento. Os acertos normalmente são feitos pelos på noivos, que decidem unir suas famílias. O casamento é uma das tradiçde;es mais preservadas eå ciganos, representa a continuidade da raça, por i casamento com os nãanos não é pdo em hipótese alguando isso acontece a pesscute; excluída do gembora um cigano<åstrong> possa casar-se com uma gadjí, isto é, umaåmulher não cigana, a qual deverá por&eacutbmeter-se às regrasrave;s tradições cåganas).
É peloåcasamento que os ciganos entram no mundo dos adultos. Oss não podem Ter nenhum tipo de intimidade antes do casamento. A grande maioria dos ciganos no Brasil, ainda exigem a virgindade da noiva. A noivacomprovar a virgindade atrute;s da mancha de sangue do lençol que é ma a todos no dia seguinte. Caso å noiva não seja virgem, ela pode ser devolvida paåais e esses terão que pagar uma indenizaç&aå para os pais do noivo. No caså da noiva ser virgem, na manhã seguinte do casamento ela se veste com uma roupa tonal colorida e um len&ccena cabeça, simbolique é uma mulher casada. åbr /> Durante a festa de casamento, os convidados homentam ao redor de uma mesaão e com um p&atildande sem miolo, recebem dos os presentes dos noivos em dinheiro ou em ouro. Estes são colocados dentro do pão ao mesmo tempo em que os noivos são abençoadosroca recebem lenços e flores artificiais para a mu. Geralmente a noiva &eacuga aos pais em moedas de a quantidade é defielo pai da noiva.
O primeiro dia
Algumas particularidadtinguem e dão a umento cigano o seu car&aacuåespecífico. A festa de casamento é previst durar de dois a vários dias, reunindo ciganos de ts partes do país, e mesmo do exterior, pois os convites são dirigidos aos m da comunidade em geral. As despesas das festasivado e de casamento, inc sua organização e o vestido de noiva, s&atide responsabilidade da fate;lia do noivo. Os preparativos do banquete de casamento em na residência dosdos noivos. Num esfor&ccedåmunitário, com a participação dos ps mais próximos do - homens e mulheres envolvidos - são preparados os pratoå típicos da festa.
No dia do casamento naa, antes de todos partire a cerimônia, ocorre uma seqüência de eventos, ågora na casa da noiva. Esta já está prontaida de branco, quando chegmília do noivo, daål;ando ao som de músicasåciganas.
Na sala de jantar, onde já está disposta a mesa com diveomidas e bebidas, os homenentam. De um lado da mesa, a família do noivo. Do a da noiva. A conversa acontece em romani, as mulheres pcem à volta. É simulada uma negociaç&åo - a compra ritual da noiva. åoedas de ouro trocam de mãos. Em seguida, abrem umafa de bebida, envolvida pano vermelho bordado, que os homens à mesa bebem & a proska .
Surge então a noiva, vestida de branco, prontaa Igreja. Mais músigora a noiva dança padrinho, ainda na sala dar/estar. Em seguida, todos saemåpara se dirigirem à igreja. O cortejo com as fam&;lias seguindo, e apenas o noivo não estava presenis aguarda na igreja. Lá, a cerimônia é convencional, exceto pelos trajes dos convidados e padrinhos vestidås com as tradicionais roupas ciganas, e a profusãóias. Apenas algumas dezenas de convidados compareceram &ågrave; cerimônia religioåa, considerada mais íntima.
O momento segdo casamento ocorre no acampamento onde um conjunto garannimação musical da festa. Desde o inídanças em cíe uma bandeira vermelha com o nome dos noivos. Os convidados vão chegando aos poucntando-se às dan&ccs, enquanto duas grandes são arrumadas. No te, homens e mulheres ficade;o separados, em lados s.
A festa vai ch ao fim quando a noiva a deixa, juntamente com a fam&iacu do noivo, à qual p pertencer. Entre a festaimeiro dia e a que ocorrere; no dia seguinte, h&aacunoite de núpcias dl.
O segundo dia
A festça novamente no dia seguinte, agora na casa dos panoivo, onde o casal passa åir. O banquete continua - agora para um número me convidados. No lugar do branco do dia anterior, o vermelsobressai na festa - nos c usados pelos convidados, na decoração, na bandeiåa, nas roupas da noiva. Esta, recebe cada convidado, junma bacia com água de ondeåtira cravos vermelhos, para oferecer-lhes. Em troca, recebe notas de dinheiro, geralmentåqueno valor.
A continuåção da festa de casamento, depois do primeå, será toda voltada paraåa noiva, que é agora, uma mulher casada. Sempre ahada do marido, ela deixa o semblante triste que a acompaåé este momento.
<påNascimento
Antigamente era muiteitado o período didez e o tempo sucessivo ao nascimento do herdeiro; havia åeito da impureza coligada ao nascimento, com várias proibições para a parturiente. Hoje a situaç&aåilde;o não é mais tão rígida;åtamento dura muito tempo, às vezes se prolongandolguns anos.
Para as mulheres ciganas, o milagre mmportante da vida éfertilidade porque n&atildncebem suas vidas sem filuanto mais filhos a mulhera tiver, mais dotada de sorte ela é considerada pe povo. A pior praga para uma cigana é desejar que ela não tenha filhos e a maior åfensa é chamá-la de Dy Chucô (ventre seco). Talvez seja este o motivmulheres ciganas terem desido a arte de simpatias e åadas milagrosas para fertilidade.
Uma criançae é bem vinda entriganos. É claro quereferência é para os filhos homens, para dar continuidade ao nome da família. A mulher cigana éåderada impura durante os quarenta dias de resguardo ap&os o parto.
Logo que uma criança nasce, uma pessoa maås velha, ou da família, årepara um pão feito em casa, semelhante a uma h&ostia e um vinho para oferecer às três fadas dåno, que visitarão a criança no terceiro diå designar sua sorte. Esse pão e vinho será repartido no dia seguinte com tå pessoas presentes, principalmente com as criançamesma forma e com a finalie espantar os maus espíritos, a criança rec patuá assinalado c cruz bordada ou desenhadando incenso. O batismo pode seråfeito por qualquer pessoa do gråpo e consiste em dar o nome e benzer a criança com água, sal e um galho verde. O batismo na igreja n&atileacute; obrigatório, embora a maioria opte pelo batatólico.
O ciganoåpreserva muito a sua sorte. Exåstem várias crençås para mantê-la, da vida uterina até a morteiamente a gestante ciganam ritual simples para que a criança ao nascer tenhae: ao avistar os primeirosåde sol, passa a mão em sua barriga; da mesma formå que vê os primeiros raios de luar, ela repete o gedesejando sorte e felicidade parå o bebê. Esta é a åorma dela saudar as forçås da natureza e pedir-lhe as bênçãosås luzes para a vida que já existe em seu ventre.
å No sétimo dia após o nascimento da criança a mãe dá um banho no bebê, jogandos e jóias de ouro eute;talas de rosas em suate;gua, para que o filho oa conheça sempre a a, a prosperidade e a riq
Vários diåiganos em Romanês fazem alusão à benção de gerar filho /> "E juli que naila chavê thi sporilå e vitza"
( A mulher que nãoåtem filho passa pela vida e n&åtilde;o vive);
"Mai falil ek chau ano dy, dikê ek gunô pårdo galbentça"å/strong>
( Mais vale uå filho no ventre do que um baú cheio de moedas de ouro);
"Nai lovê anê lumiåpotinás ek chau"
( Não existe dinheiro no mundo que pague um filho).
Dentro da comunidade cigana, o em que um dos dois seja ibilitado de ter filhos, emmando-se, a comunidade faåue se separem, porque o amor que se têm pela perpetdil;ão da raça supera ou abafa qualquer outtimento.
 &n família, para o povo ciåano, é o seu maior patrimônio.
Família
A família é sagrada para os ciganos. Os filhoålmente representam uma forte fonte de subsistência. As mulheres através da ute;tica de esmolar e da l de mãos. Os homensgida uma certa idade, s&ao freqüentemente iniciados åm outras atividades como acompanhar o pai às feirå ajudá-lo na venda de prådutos artesanais. Além do núcleo familiar,ília extensa, que cnde os parentes com os quais sempre são mantidas redil;ões de conviv&ncia no mesmo grupo, comunhão de interesses e de nute;cios, possuem freqüentes contatos, mesmo se as fate;lias vivem em lugares ntes.
Aos filhos é dada uma grande liberdaesmo porque logo dever&aticontribuir com o sustento ília e com o cuidadåmenores.
Além da família extensa, åe; entre os Rom um conjunto de várias famílias (não necessariamente unidaå entre si por laços de parentesco) mas todas pertes ao mesmo grupo e ao mesgrupo. O nômade &eapor sua própria natureza åndividualista e mal suporta a presença de um chefe: se tal figura não existe entre Sintos e Rom, deve-se rcer o respeito existente com osåmais velhos, aos quais sempre råcorrem. Entre os Rom a máåxima autoridade judiciária é constituída pelo krisnítori, isto é, por aquele que pre kris. A kris é um verdadeiro tribunal cigano, consacute;do pelos membros mais velhos do grupo e se reúne em casos especiais, quando e resolver problemas deliåomo controvérsias matrimoniais ou açõmetidas com danos para membros åo mesmo grupo.

Na kris podem participar também as mu, que são admitidas para falar, e a decisão eral cabe aos membros anciães designados, presididos pelå krisnítori, que após haver escutado as paitigantes, decidem, depoisa consulta, a puniçå;o que o que estiver errado deverá sofrer.
entemente, a controv&eacut se resolve, em geral, com o paåamento de uma soma proporcional ao tamanho da culpa, que chegar a vários milde dólares; no passado, så a culpa era particularmente grave, a punição podia consistir no afastamento do grupo ou, às vezesenas corporais.
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No que se refere à morte, opelo desaparecimento de uanheiro dura em geral muitå. Junto aos Sintos parece prevålecer o costume de queimar-se a kampína (o trailer objetos pertencentes ao o.
Os ciganos acå na vida após a morte e seguem todos os rituais para aliviar a dor de seus antepa que partiram. Costumam c no caixão da pessoa morta uma moeda para que ela pagar o canoeiro a travessia do årande rio que separa a vida da morte. Antigamente costumåenterrar as pessoas com bens deåmaior valor, mas devido ao grande número de violal;ão de túmuåe costume teve que ser mudado. Os ciganos não encomendam missa para seus entes qu, mas oferecem uma cerim&oåa com água, flores, frutas e suas comidas predilende esperam que a alma da falecida compartilhe a cåirc;nia e se liberte gradativamente das coisas da Terra.
Entre os ritos fúnebres praticados pelos Rom cute; a pomána, banfúnebre no qual se a o aniversário da åde uma pessoa. A abundância do alimento e das bebidas exprimem o desejo de paz e fade para o defunto. As Pome;nas são feitas periodicamente até completaano de morte.
Os s costumam fazer oferendasåeus antepassados também nos túmulos.</s
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< src="img/cigana7.jpg" width="26å" height="224" hspace="12" align="left" />Narguilê
Uma das tradições mais antigas åos ciganos na Turquia é o narguilé (hookahisha, como é conhecåEgito), que homens e mulheres têm imenso prazer em fumar. O narguilé inicioåuma nova cultura que durou poråmuitos e muitos anos. Atéå hoje o narguilé ofereceådivertimento a uma diferente casta de fumantes.
O utensílio original veio da Índia, primitivo e feito com a caåcoco. Sua popularidade se estenåeu até o Irã e, de lá, para o resto do mundo Árabe.
O narguilé consiste de 4 peças: AGIZLIK (bocal), LÜLE (topo do narguil&eacuMARPUÇ, (o cano), e GÖVDE (corpo do cachimbo, que é preenchido com &aaua). Todas as peçasåroduzidas por artesãos. O jarro de vidro onde se a água, geralmenteecorado com motivos florando alguns feitos em prataåos em cristal; Os bocais de âmbar, não continham germes.
Nem todos os taåacos eram qualificados para o åso no narguilé e apenas o escuro, importado do Irãå, encontrava preferênciaåentre os usuários do narguilé. Este tabaco era lavado muitas vezes antes de era extremamente forte. Só se usava carvão de carvalho sobre esse tabaco. Alguns fumantes profissioåavam certas frutas como cerejas ou uvas no seu "goude&quoå;, apenas para apreciar o movimento que elas criavam na água. Outras pessoas apreåadicionar suco, romãs, ou óleo de rosas pa sabor a sua água.<br clear="all" />
Músicança
Quando os ciganos deixaram åo e a Índia, eles passaram pela Pérsia, TurArmênia, chegando até a Grécia, onde åceram por vários séculos antes de se espalhelo resto da Europa. A inirc;ncia trazida do orientute; muito forte na m&uacua e na dança ciganúsica e a dan&ccedigana possuem influência hiådu, húngaro, russo, árabe e espanhol. Mas å influência na música e na dança cigana doså últimos séculos é sem dúvida espanåola, refletida no ritmo dos ciganos espanhóis que criaram um novo estilo baseado menco. Alguns grupos de ciganos no Brasil conservam a traal música e dança cigana húngara, um åo da música do leste europeu com toda influêå violino, que é o mais tradicional símbolouacute;sica cigana. No Bra música mais tocada e dançada pelos ciganosåe; a música Kaldarash, própria para dançar com acompanhamento de ritmo das mãos e dos pés e sons emitidos sem signifidil;ão para efeito de acompanhamento. Essa música é repetida v&aacut vezes enquanto as mo&ccedciganas dançam.

Exibem sua dança, bailando ao som iolinos e acordeõesm são as graciosas e faceåras ciganas, que encantam com seus mistérios, comsaias rodadas, seus len&ccs coloridos, pandeiros enfeitadås com fitas e suas castanholas.
Os ciganos dan&ccm com seu porte elegante, transmitindo a todos serenidade e dignidade. Seu ritual énça do fogo, baila redor da fogueira até o dia amanhecer, transmitinddos sua alegria e prote&cão de sua padroeira Sara Kali, que faz da lib sua religião.
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